Incêndio atinge sede de fabricante da vacina de Oxford contra Covid-19 na Índia



Um incêndio atinge, nesta quinta-feira (21), o Serum Institute of India (SII), maior fabricante mundial de vacinas, conforme informações da imprensa indiana. O local fica na cidade de Pune e é responsável pela produção do imunizante contra a Covid-19 da Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. As doses e a fabricação das vacinas contra o novo coronavírus não foram afetadas, informaram as autoridades. 


Cerca de 10 agentes dos bombeiros estão no local para controlar as chamas. Os canais de televisão do país exibiam imagens de uma enorme nuvem de fumaça cinza sobre as instalações do Serum Institute of India.

De acordo com os funcionários, em entrevista à agência internacional de notícias ANI, o fogo começou no portão do Terminal 1 e continua a ocorrer no quarto e quintos andares do edifício SEZ3 dentro do Terminal 1. O local onde o incêndio começou é um prédio em construção no SII.  



Envio de doses da vacina contra Covid-19 para o Brasil

A Índia recebeu pedidos de dezenas de países, incluindo apelos urgentes do Brasil, para iniciar as exportações da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica Astrazeneca. Nesta quarta-feira (20), o país começou a enviar as doses do imunizante para Butão, Maldivas, Bangladesh, Nepal, Mianmar e Ilhas Seychelles, deixando o Brasil de fora da lista.   

O primeiro-ministro Narenda Modi disse que a Índia está aguardando a confirmação das autorizações regulatórias necessárias para enviar as doses também ao Sri Lanka, Afeganistão e Ilhas Maurício. No documento divulgado no site do ministério, esses são os únicos países na lista de futuros beneficiários.  

O presidente Jair Bolsonaro chegou a enviar uma carta à Narenda Modi, no início do mês, pedindo ajuda para antecipar a entrega ao Brasil de um lote de 2 milhões de vacinas de Oxford produzidas pelo Instituto Serum. Na semana passada, a negativa do governo da Índia em liberar as vacinas frustrou os planos do Ministério da Saúde, que contava com os imunizantes para incrementar o início da campanha de vacinação no Brasil.

Um avião da Azul deveria buscar as doses e era esperado para retornar ao país até domingo (17). Contudo, a aeronave que iria ao país asiático buscar o produto nem chegou a decolar.

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