Garanhuns no Agreste de Pernambuco, tem 90 leitos
distribuídos nos hospitais das redes pública e particular para
tratar pacientes contaminados pelo novo coronavirus. Desde novembro a taxa de ocupação vem
crescendo, de acordo com a diretoria médica do Hospital Regional Dom Moura. A
unidade é quem controla os leitos no município.
No total, são 24 vagas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 66 de enfermaria em seis unidades de saúde. Destas, 70% estão ocupadas. Mesmo diante deste cenário, há pessoas que ignoram os cuidados no combate à Covid-19.
A enfermeira Evelliny Metódio trabalha
diretamente com homens e mulheres que testaram positivo para a Covid-19. É uma
luta que, desde março, ela e outros profissionais de saúde tentam entender o
comportamento da doença para vencê-la por meios de tratamentos ainda
desconhecidos.
"[O último plantão] foi angustiante,
porque a gente passou a viver uma realidade que já tínhamos vivido, uma
superlotação no setor que eu trabalho. Tivemos um plantão um pouco exaustivo,
fora da realidades que estávamos vivendo há alguns meses", disse a
enfermeira.
Sobre o descumprimento das regras de
distanciamento social e do uso da máscara, Evelliny disse que "a sensação
é de estar enxugando o gelo". "Quanto
mais a gente educa, orienta, mais as pessoas banalizam",
pontuou.
Sebastiana Pimentel morreu vítima da
Covid-19 aos 80 anos. A aposentada testou positivo para a doença no dia 16 de
novembro. Ela foi internada em um hospital particular de Garanhuns, ficou 20
dias na UTI e morreu devido às complicações.
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